Neste momento, toda esta história causa ansiedade, pois tenho 30 anos, e queria alguma estabilidade. Decidi em 2011 permanecer em Portugal quando rebentou a crise (estava a sair da faculdade), e não ser um dos que fugiu para um futuro "melhor" no estrangeiro. Decidi contribuir, pagar impostos, e reter o conhecimento em Portugal. Sinto que tudo vai contra as minhas ambições, e que o esforço não vale a pena. Sinto que é agora que devo emigrar.
Cumprimentos,

Resposta de Helena Roseta (excerto)
Obrigada pela sua mensagem. O problema que está a viver é bem real e infelizmente afecta muita gente. (...)
Sei que há já um grupo de lesados da Fidelidade, chamemos-lhes assim, que se está a organizar. Mando-lhe dois contactos para o caso de querer entrar falar com eles para saber se lhe interessam as iniciativas que estão a tentar montar. (...)
Pode ser que seja útil para si saber quem está, no terreno, a procurar encontrar soluções para tudo isto. Pela minha parte, procuro manter o tema na agenda. Conseguimos aprovar a alteração do direito de preferência na lei, por forma a proteger os inquilinos. O que significa que o Fundo Apollo não pode vender sem perguntar aos inquilinos se querem exercer esse direito. E poderão ser impugnadas judicialmente algumas das compras que este Fundo fez à Fidelidade.
Espero que encontre uma solução sem ter de abandonar o país!
Helena Roseta